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segunda-feira, 9 de março de 2015

Dilma Rousseff - Um caminho sem volta

Johnathan Ferreira
@JohnathanFer


Começo esse manuscrito lamentando ter que escrevê-lo. Entenda-o como um desabafo. Uma espécie de vômito de palavras retiradas da minha plena indignação. Eu sei, é nojento. Mas, não mais do que o que vem acontecendo na política brasileira.

O acúmulo de escândalos, irregularidades, desrespeitos, absurdos, imoralidades, anti-ética, tudo que há de ruim... misturado a tudo que há de pior e inescrupuloso. O último estopim vem da Operação Lava Jato. Nome bem sugestivo. Gostaria eu que essa operação lavasse a política de nosso país. Higienizasse-a. Retirasse toda a merdalhança nela impregnada. Descontaminasse tudo e todos que estão contaminados. E lavasse a alma do povo brasileiro a ponto de tornarmos mais crentes na verdadeira política. Mais participativos. Mais corajosos. E que os nosso políticos fossem menos estelionatários (eleitorais). E expurgasse os ladrões de gravata de nossa história negra. Herança que devemos de agora em diante encarar como um aprendizado.

Ontem, no discurso oficial da presidente da República Dilma Rousseff me senti envergonhado. Me senti enojado. Não a ponto de usar palavras de baixo calão para ofender uma presidente eleita democraticamente. Não a ponto de achincalhar a subestimação da nossa presidente conosco. Acredito eu, nem a palavra mais feia, nem a mais baixa e nem a mais sórdida merece ser apregoada a imagem desta senhora, filha do lulismo. Mais respeito com o vocábulo escroto.

O site oficial do Partido dos Trabalhadores (PT) publicou hoje o mais inimaginável, com o seguinte título: "O Panelaço foi um fracasso". Ora, se foi então não compreendi bem a grande repercussão das mídias (jornais, telejornais, internet, blogs, etc). E se não foi, já é um bom motivo para que as pessoas se mobilizem para manifestar contra essas 'astúcias' não calculadas (devidamente) pelo Governo. E que pode acarretar em uma sequência de manifestações mais agressivas e incisivas.

E o mais curioso disso tudo, por mais que eu acreditei ter sido as medidas  feitas alterando direitos trabalhistas e previdenciários (após estar calejado pelos números sucessivos de irregularidades), é a esnobação dos governistas com a sociedade. Com aquela que já se veem inquietos e indignados com a situação política, econômica e social do nosso Brasil.

Na nota do site Agência PT o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice disse o seguinte: “Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta”. A velha estratégia petista de dividir o país na tentativa de colocar o pobre contra o rico, o nordestino contra o sul, e os que se colocam contra o petismo são burgueses, de classe média, brancos e de direita. Nem o IBGE seria tão eficiente nestas estatísticas. Afinal, convenhamos, o instituto é sério, imparcial e tem credibilidade.

Esses dirigentes esquecem que todos somos brasileiros. E que precisamos nos unir em torno de um compromisso com o futuro do país. E que só por meio deste desprendimento, com o fim de buscarmos juntos, unidos, fortes e convictos de que a solução real para o Brasil é a agremiação de todas as naturezas econômicas e financeiras, de todas as raças e cores, de todos os credos e crenças, de todas as cidades e regiões. Precisamos nos unir. E é isso que provoca o maior (e quem sabe o único) medo a eles.

Somos todos brasileiros. E as nossas diferenças está dentro de nós. A nossa igualdade está em acreditarmos que podemos juntos mudar os rumos do país de uma vez por todas. E não vou pra rua exigir Impeachiment. Eu vou pra rua pra exigir esclarecimentos. Eu vou pra rua exigir mudanças. Eu vou pra rua exigir que os nossos direitos sejam respeitados e garantidos. Eu vou pra rua para protestar contra os saques legalizados em nossos bolsos com altos impostos e o descontrole da inflação. Eu vou pra rua pra protestar contra aqueles que lapidaram não somente a Petrobras, mas contra todos os políticos que sujaram as suas mãos com a corrupção. Não seja partido político, seja cidadão. Eu acredito no Brasil! Acredite você também.

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