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terça-feira, 29 de novembro de 2011

PSDB: Orgulho de nós goianienses


Johnathan Ferreira
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O PSDB é um partido que nos trás uma alegria imensurável. Um partido que nos honra. Um partido que tem se preocupado diuturnamente em discutir os anseios de Goiânia. Os goianienses com o mesmo sentimento tem comparecido e fortalecido as ações (in locu) do PSDB, pois tem tido a oportunidade de serem ouvidos pelos nossos pré-candidatos.

Hoje podemos enfatizar, com brilho nos olhos, as importantes ações que os pré-candidatos do PSDB (que com muita coragem) tem encarado, na busca de sanar os anseios da população. Tem ouvido atenciosamente o povo, por entender sistematicamente que "a voz do povo é a voz de Deus!".

Salta-nos aos olhos que temos um quadro muito preparado, não tão-somente para assumir o papel de colaborador, mas para assumir a Prefeitura de Goiânia. Com candidatos fortes, ousados, audaciosos e, acima de tudo, com muita garra para enfrentar e sanar os problemas da cidade (que não são poucos).

Dar-nos orgulho em vermos os nossos pré-candidatos agitando e movimentando todas as regiões de Goiânia, com ações contundentes e muito bem definidas: a de se preocupar com a população. Dessa forma, Leonardo Vilela, Fábio Sousa, João Campos e Túlio Isac vem titularizando o PSDB nas mais diversas discussões e debates.

E, seguindo os passos dos nossos líderes maiores Marconi Perillo e Profº. Nion Albernaz, os nossos pré-candidatos atuam com respeito mútuo e com o mesmo objetivo, o de ver Goiânia mais alegre, mais moderna e melhor cuidada. A cidade está abandonada, maltrapilha, com uma administração inerte aos problemas.

E nesse trajeto, os pré-candidatos Leonardo Vilela e Fábio Sousa vem se destacando, saindo na frente, com ações mais incisivas, com mais sede de povo, demostram maior preocupação com o goianiense. Isso é muito saudável para o partido, e quem lucra é a população.

Também é bom saber que nós temos contribuído diretamente para isso, com democracia e diplomacia. É muito prazeroso ver as nossas ações se consolidando, contribuindo com o enriquecimento do debate. Cada membro da JPSDB doa o seu trabalho, a sua dedicação, a sua representatividade.

Parabéns, PSDB!



sábado, 26 de novembro de 2011

Dia Nacional de Combate ao Câncer

Johnathan Ferreira
https://twitter.com/#!/JohnathanFer


Hoje é o dia nacional de combate ao câncer. Doença responsável por 25% das mortes em todo o mundo. Anualmente, 0,5% das pessoas são diagnosticadas com câncer. Entre as crianças, cerca de 30% das detectadas com cancro maligno sofrem de leucemia.

Os homens com idade acima de 40 anos devem se cuidar, e fazer regularmente o exame de próstata. As mulheres também devem ter os seus cuidados específicos, e devem regularmente realizar o exame de mama e do colo do útero.

O câncer possui a reputação de ser uma doença mortífera. Sabemos que é verdade quando se trata de alguns tipos particulares de câncer, mas, as conotações históricas do câncer estão cada vez mais sendo superadas pelos avanços no cuidado médico.

Associações como o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Associação Brasileira de Ajuda à Criança (ABRACC) com Câncer são instituições filantrópicas de utilidade pública, que nasceram para garantir o tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas carentes com câncer, e também seus familiares.

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima em cerca de 520 mil novos casos de câncer para 2012. O estudo destaca os tipos de câncer mais incidentes nas regiões brasileiras, como de pele não melanoma, próstata, mama e pulmão. As sete novas localizações de tumores são bexiga, ovário, tireóide (nas mulheres), Sistema Nervoso Central, corpo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin.

“Ações de promoção da saúde, diagnóstico precoce e a ampliação do acesso aos serviços favorecem a longevidade. Quanto mais velha é uma população, maior as chances de alguns tipos de câncer surgirem”, diz o coordenador de Ações Estratégicas do INCA, Claudio Noronha.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher


Johnathan Ferreira


Hoje é dia para se refletir. Dia de repudiar não apenas a violência, mas a violência contra a mulher. Um crime covarde. Devemos refletir como alguém (homem) é capaz de agredir o coração do mundo: a mulher.

A mulher, que é mãe, companheira, frágil (no bom sentido da palavra), doce, amante e amável. Como, mesmo com inúmeras qualidade, é possível alguém se portar como um animal (não digo irracional). Como podemos aceitar calados que açoitem uma mulher, não tão-somente fisicamente.

Existem inúmeras formas de se agredir uma mulher, e a pior delas é contra a sua moral e a sua dignidade. Violência esta que pode ser física (como já mencionado), moral, psicológica, moral e até mesmo patrimonial (como descreve o artigo 5º da Lei Contra a Violência Doméstica e Familiar).

As denúncias de violência doméstica e familiar contra a mulher cresceram 112% em 2010, liderados pelos Estados do Distrito Federal, Tocantins e Pará.

As maiores incidências de crimes contra a mulher é quanto agressões físicas que tiveram mais de 36 mil denúncias. As agressões sexuais chegaram ao número de 1.280 denúncias.

O perfil das mulheres agredidas é semelhante ao do agressor: tem entre 25 e 50 anos; escolaridade de nível fundamental; 72,1% vivem com o companheiro.

É preciso avançar nas questões processuais da lei, se não muitas mulheres ainda serão mortas devido as falhas procedimentais, além de “brigas” doutrinárias ou mesmo de entendimento no que tange a lei especial.

Trate-se de uma questão de dignidade humana, garantida nos direitos individuais e coletivos de nossa Constituição Federal. Diante disso, é imperdoável permitirmos que estas mulheres sejam privadas de sua liberdade, em lato sensu.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dia do Conselheiro Tutelar


Johnathan Ferreira
www.twitter.com/johnathanfer 


Antes de mais nada, o Conselho Tutelar caracteriza-se por um espaço que protege e garante os direitos da criança e do adolescente, no âmbito municipal. É uma ferramenta e um instrumento de trabalho nas mãos da comunidade, que fiscalizará e tomará providências para impedir a ocorrência de situações de risco pessoal e social de crianças e adolescentes.

No Diário Oficial nº 3.980, de 10 de outubro de 2006, do município de Goiânia, Goiás encontra-se publicada a Lei Municipal nº 8.483, de 29 de setembro de 2006, que “dispõe sobre a Política de Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente no Município, e dá outras providências”. Mas a lei está sendo devidamente cumprida em nosso município? O Poder Executivo Municipal tem cumprido com as determinações legais exigidas?

Goiânia conta com 06 (seis) Conselhos Tutelares, sendo eles: Campinas, Centro-Sul, Noroeste, Norte, Oeste e Leste. Em nossa cidade temos 30 (trinta) conselheiros tutelares eleitos. Dignos de respeito. Já que foram escolhidos pelas suas comunidades.

Os conselheiros tutelares tem sido verdadeiros heróis no combate aos crimes contra a criança e o adolescente em Goiânia. Sem estrutura, sem amparo do poder público têm se sobressaído através da vocação e da indignação, não tão-somente contra os crimes praticados contra a criança e o adolescente, mas também contra a omissão do poder público com as causas dos Conselhos Tutelares.

Hoje é um dia a ser muito comemorado pela sociedade, que entende e apóiam o Conselho Tutelar, diante da tamanha importância que o conselheiro tutelar exerce no combate aos crimes contra a criança e o adolescente. Superando as dificuldades, ultrapassam e vencem todos esses desafios pelos seus próprios méritos e esforço, que se resumem em um árduo (e diuturno) trabalho.

Se orgulhe conselheiro tutelar. Os goianienses reconhecem o seu trabalho em prol da sociedade, em prol da família. Vocês são vencedores. Conseguem superar todas as adversidades para zelarem pelas nossas crianças e adolescentes, uma fase muito importante de nossa vida. E que deve sim ter auxílio, amparo e, mais que isso, possa contar com profissionais que sejam verdadeiros amigos para eles.

O Conselho Tutelar é uma entidade que tem um respaldo da sociedade pelo caráter ilibado da instituição, pelo eficiente trabalho destes bravos conselheiros. Encerro, dizendo que tenho uma imensa admiração pelo seu trabalho, pela sua integral dedicação as causas da criança e do adolescente. Vocês são guerreiros.

Parabéns, conselheiro tutelar!

sábado, 15 de outubro de 2011

Antonio Houaiss: Exemplo de professor, educador e educacionista


Johnathan Ferreira

"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro." (D. Pedro II)

O termo professor foi muito bem definido pelo carioca Antonio Houaiss, que diz ser “a pessoa que ensina uma arte, uma ciência, uma técnica, uma disciplina” ou “o indivíduo especializado em algo”.

O professor Antonio Houaiss foi um verdadeiro intelectual brasileiro. Começou a lecionar muito jovem, com apenas 16 anos de idade dava aulas de língua portuguesa. Houaiss exerceu inúmeras atividades em sua vida foi filólogo, lexicógrafo, escritor, tradutor, enciclopedista, crítico literário, etimólogo, ensaísta e diplomata de carreira. Também ocupou diversos cargos importantes, como o de Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ministro da Cultura no Governo Itamar Franco, e Membro da Academia de Ciências de Lisboa, em Portugal.

Aluno de escola pública Antonio Houaiss licenciou-se em Letras Clássicas na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e se dedicou ao latim e ao grego clássico. Houaiss não lecionou apenas português, mas também latim e literatura no magistério secundário oficial do Rio de Janeiro (à época Distrito Federal), onde mais tarde pediu exoneração para dedicar-se a diplomacia.

A Revista VEJA chegou a publicar em um de suas edições que Antonio Houaiss foi “o maior estudioso das palavras da Língua Portuguesa nos tempos modernos”. O professor Antonio Houaiss publicou as duas mais importantes enciclopédias feitas em nosso país: a Delta-Larousse (1972) e a Mirador Internacional (1976), além de dois dicionários bilíngües, a organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras e a tradução do romance Ulisses de James Joyce.

Em sua carreira diplomática ocupou espaços importantes como vice-cônsul do Consulado Geral do Brasil em Genebra, Suíça (1947), integrando representações brasileiras a assembléias gerais das Nações Unidas, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Refugiados (OMR). Foi terceiro secretário da Embaixada no Brasil em Santo Domingo, República Dominicana (1949) e em Atenas, Grécia (1951). Foi primeiro secretário e depois ministro de segunda classe da delegação permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas em Nova York, Estados Unidos (1960), além de membro da Comissão de Anistia de Presos Políticos de Ruanda-Urundi que em Usumbura examinou os processos de 1.220 presos políticos, anistiados todos pela Assembléia Geral das Nações Unidas por proposta da referida comissão (1962). Em 1963 foi relator da IV Comissão da Assembléia Geral das Nações Unidas (tutela e territórios não-autônomos).

O grande fascínio do professor Houaiss foi escrever o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, projeto iniciado em 1986 com Mauro de Salles Villar. E não conseguiu concluí-lo antes de sua morte (1999), e, mesmo assim, publicou o dicionário mais completo da nossa língua, dedicando-o aos seus leitores. Hoje todas as obras de Antonio Houaiss estão reunidas no Instituto Antonio Houaiss de Lexicografia, no Rio de Janeiro. E na Sociedade Houaiss de Edições Culturais, em Lisboa, Portugal.

Antonio Houaiss foi o 5º ocupante da cadeira 17 da ABL, sucedendo outro professor, o pernambucano Álvaro Lins. E no ano de 1996 presidiu a Academia Brasileira de Letras. Houaiss foi sucedido por Affonso Arinos, que o precedeu no Ministério da Cultura.

O professor Houaiss considera a língua como “um instrumento vivo e em permanente processo de desenvolvimento, aceitando suas manifestações de renovação e de modernização, e também entendia que entre as tendências aristocratizantes e anarquizantes da língua, uma via democrática que permita sua compreensão, seu estudo e sua evolução.

Como o saudoso educador e Senador da República Cristovam Buarque (PDT-DF) disse: “o Brasil está cheio de educacionistas, adjetivo que ainda não existe nos nossos dicionários; militantes do educacionismo, substantivo que os nossos dicionários ainda não adotaram, mas já tem significado: a doutrina que considera a educação como vetor fundamental do progresso defende que a utopia não vem da desapropriação do capital dos patrões para os empregados, mas sim de colocar os filhos dos empregados na mesma escola dos filhos do patrão”.

Cristovam está certo. Existem grandes personalidades brasileiras que hoje se dedicam ao educacionismo em nosso país, como: Antonio Hermínio de Morais, Jorge Gerdau, Denise Valente, Viviane Senna, Antonio Oliveira Santos, dentre outros. Também é sempre bom lembrarmos aqueles que tanto contribuíram para o educacionismo no Brasil, como: Edgar Roquette-Pinto, Eduardo Portella, Roberto Marinho e Anísio Teixeira.

O grande problema enfrentado (em meio de muitos) pela educação em nosso país é a escassez de educacionistas. Somos fartos de excelentes professores e educadores, mas a ausência de pessoas que acreditam que o educacionismo irá levar o nossos jovens a verdadeira riqueza, a riqueza intelectual, educacional e cultural. Os nossos jovens carregam um fardo colonial, o fardo da falta de oportunidade, da ausência de uma educação de qualidade, do acesso à cultura.

E esse fardo tem levado cada vez mais os nossos jovens à criminalidade, ao mundo da drogadição, da falência da instituição familiar, e outros fatores que acarretam a destruição de nossa juventude. É preciso deixar as utopias de lado e passarmos a exigirmos maior rigor e transparência na aplicação dos investimentos na educação, melhores e mais atuais programas, diretrizes e bases da Educação, a valorização dos profissionais da Educação e uma verdadeira democratização do ensino público no nível superior.

Encerro, após narrar a história de um exemplar educador, prestando a minha singela homenagem a todos os professores, educadores e educacionistas que se dedicam diuturnamente a melhor qualidade de ensino. E que devem, acima de tudo, serem valorizados pela importância de suas funções na evolução e no crescimento do povo e do país. Parabéns, professor brasileiro!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

UNE: Entidade ou Empresa?

Johnathan Ferreira
www.twitter.com/johnathanfer

“É fundamental que o estudante adquira uma compreensão e uma percepção nítida dos valores. Tem de aprender a ter um sentido bem definido do belo e do moralmente bom.” (Albert Einstein)

Como bem sabemos o Dia do Estudante foi idealizado no ano de 1927, por Celso Gand Ley. Ele afirmava que “era de grande importância, além de justa, a homenagem aos estudantes”. Daí em diante os estudantes começaram a se organizar em diversas regiões para debaterem e melhorarem (principalmente) a educação no Brasil.

Os movimentos estudantis enfrentaram muitas dificuldades. Nos anos 50, com a intensa desestabilidade democrática, além das inúmeras ameaças de golpe. Em 64, com o golpe militar, onde várias sedes de entidades do movimento estudantil foram atacadas e incendiadas, além de várias lideranças estudantis perseguidas e presas.

No ano de 1968, com a outorga do AI-5, todas as atividades estudantis foram postas na ilegalidade, e a repressão passou a ser muito mais violenta. Mas em 1984, vários movimentos estudantis (cansados da repressão e da violência) reagiram, pintaram o rosto de verde e amarelo, foram às ruas e exigiram a redemocratização do país.

É importante salientar que hoje há um modismo de se falar em políticas públicas para a juventude. Mas, que, na realidade, até hoje, pouco tem sido feito para um dos segmentos mais antigos do país. Mesmo reconhecendo que a PEC e o Estatuto da Juventude se trata de um grande avanço, não podemos nos iludir. Ainda há muito a se fazer por nossa juventude. A juventude necessita de garantias concretas. Não podemos perdê-la para a criminalidade e para as drogas por ausência de políticas públicas, por falta de programas sociais eficientes.

A grande responsável por essa ausência de políticas públicas para a juventude é a União Nacional dos Estudantes (UNE). A entidade entrou em rota de colisão com seus próprios “ideais”, e passou a negociar as suas “demandas” com o Governo Federal, ao invés de tratá-las com os próprios estudantes. Isso é um embuste contra o movimento estudantil.

A UNE (que chegou a faturar R$ 43 milhões nos oito anos de governo Lula) criou um vínculo muito perigoso com o Governo Federal. E deixou claro que a sua “neutralidade” é fatídica. A entidade vem fazendo uso de um fascismo estudantil contra várias entidades. O movimento estudantil é muito maior que a UNE e deu uma contribuição impagável à sociedade brasileira, e isso não pode ser manchado.

Infelizmente a UNE tem se mantido à custa de barganhar, negociar e forjar os interesses do movimento estudantil. Tudo maculado com o Governo Federal. Muitos movimentos estudantis estão agindo e tentando impedir que estes atos inescrupulosos continuem, pois são as maiores vítimas desta traça que afirma defender os interesses dos estudantes. Até quanto? Ou apartir de quanto os interesses estudantis continuarão sendo leiloados pela UNE?

Prestar contas nem pensar. A entidade parece ter aprendido bem. E vem seguindo integralmente a cartilha lulopetista. Aprendeu a fraudar convênios, forjar orçamentos, falsificar e alterar documentos, omitir irregularidades, utilizar empresas fantasmas para aquisição de verbas. Como bem declarou os jornais Estadão e Folha de S. Paulo.

A UNE está em crise! Não só de identidade. Não de ideologia. Não só de bandeiras. A sua credibilidade está em crise. Tanto que existem inúmeros movimentos estudantis que não reconhecem a entidade como sua legitima representante há anos. Que situação. São 60 anos soterrados à fossa. A rivalidade entre o comunismo e o capitalismo foi derrocada pela UNE. A UNE se tornou uma obsolescência.

Os estudantes devem continuar inconformados, insaciados, idealistas. Com muita personalidade para transformar o nosso país (mesmo que de forma diferente de décadas atrás). Devem continuar suas lutas em prol do movimento estudantil. Não é por falta de postura ilibada da UNE que as atividades estudantis devem se cessar. Ao contrário. Combatam a corrupção. A UNE entrou em decadência. Vem perdendo representatividade, mobilização e respeito dos estudantes brasileiros.

Mas o intuito deste artigo é parabenizar você estudante, por seu constante inconformismo, por seus insaciáveis anseios, por suas incansáveis batalhas. Porque você sim deve ser sempre homenageado por toda a sua trajetória na história e na construção da democracia brasileira. Vocês fazem parte do passado, do presente e do futuro do nosso país. Minhas sinceras saudações é pra você, estudante brasileiro!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dia Nacional da Saúde: Viva o caos na saúde pública goianiense!

Johnathan Ferreira
ww.twitter.com/johnathanfer


No dia 05 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Saúde. Mas o que os goianienses têm para comemorar? Comemorar a falta de médicos nas unidades de saúde? Comemorar a ingerência? Comemorar a falta de medicamentos nos postos de saúde? Comemorar a ineficiência no atendimento? Comemorar a precariedade das unidades de saúde? Comemorar as condições desumanas as quais os servidores da saúde são expostos diariamente? Comemorar a omissão da Secretária Municipal de Saúde? Comemorar a incompetência do Executivo municipal? O que iremos comemorar primeiro?

O Paço Municipal parece estar em um atoleiro, em uma situação de total descontrole administrativo. E o prefeito, Dr. Paulo Garcia, então, parece estar atônito, sem saber ao certo o que está fazendo no trono. É difícil distingui-lo. Não sabemos se é um mamulengo ou se é um imperito malabarista. Sabemos apenas que é um administrador trágico para a nossa cidade.

O Dr. Paulo Garcia tem feito uma típica gestão gambiarra. Administra a cidade com um remendo asfáltico aqui, uma lambrecada de cal no meio fio ali, uma pracinha mal-ajambrada na periferia. Abandonou os goianienses, desamparou a cidade. Pouco se preocupou com os problemas de Goiânia quando foi a uma colônia de férias nos Estados Unidos. O prefeito está sendo inerte aos problemas da população.

O prefeito não abandonou somente a cidade e a população, abandonou também o (retrogrado) modelo administrativo de seu antecessor. Abandonou a gestão pavimentada. Que antes era vista como a solução de todos os problemas de Goiânia. Apagando de vez a única marca da parceria PT-PMDB. E para piorar não tem conseguido dar um modelo, um corpo, um padrão a sua gestão. Criando um engodo administrativo.

A saúde pública de Goiânia está um caos. A mazela que se encontra as unidades de saúde é de causar muita revolta. Temos acompanhado as inúmeras manifestações por toda a cidade, onde a população roga por melhorias imediatas nos centros de saúde.
Na região noroeste os “prédios” das unidades de saúde estão em situação deplorável e inóspita. Os centros de saúde da região se encontram em condições desumanas. Os servidores não estão imunes dos problemas na saúde pública. Tem suportando problemas graves, como: insalubridade; precariedade nas condições e instrumentos de trabalho; insuficiência de material físico e humano. Um absurdo!

Essa realidade não é diferente em outras regiões de Goiânia, que convivem com os mesmos problemas. Nem parece que o Dr. Paulo Garcia é um profissional da medicina. Por maltratar tanto a saúde pública de nossa cidade. Se Vital Brasil e Oswaldo Cruz ainda estivessem entre nós certamente estariam com um sentimento de indignação moral contra a dinastia da família Rassi.

O Dr. Paulo Garcia e seu antecessor firmaram inúmeras promessas de campanha, entre elas a construção de unidades de saúde em todas as regiões de Goiânia. Somente na região noroeste foram prometidas cinco unidades modelo PSF Padrão. Passaram-se oito anos e nem mesmo o processo licitatório foi iniciado.

O descaso chega ser tão exacerbado que o Dr. Paulo Garcia prefere investir R$ 90 milhões em um parquímetro que com a saúde pública. Será por qual motivo? Será pelo mega ou ultra (super) faturamento? Porque se for assim estará seguindo piamente a cartilha lulopetista. Que declara (em suas ações) eterno amor e lealdade pelo superfaturamento e pela fraude licitatória. Um triângulo amoroso tipicamente lulopetista.

Venho na qualidade de cidadão denunciar a malevolência e a negligência do Executivo Municipal com a saúde pública de Goiânia. E essa situação está provocando um impagável prejuízo social à população goianiense. Que necessita da prestação do serviço com o mínimo de qualidade e esmero. Não apenas pelo “simples” fato de ser contribuinte, mas, pela extrema necessidade das famílias (que em suma são carentes).
É inacreditável vivermos em um país em que os direitos mínimos assegurados por nossa Constituição Federal não são garantidos. O art. 6º da Constituição Federal prevê que a saúde é uma garantia social dada a todo cidadão brasileiro. Na verdade (ou infelizmente) o que foi definido pelo legislador como garantia passou a ser na realidade um fator de sorte para o cidadão que realmente necessita da prestação do serviço público.

O art. 5º, III da Constituição Federal descreve que: “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”. A situação da saúde pública de Goiânia não está expondo a população a um estado desumano, tortuoso e/ou degradante? Porque isso está nítido na expressão sorumbática de quem precisa de um simples atendimento. Estamos vivendo em uma cidade que passa por um revés administrativo. E a única certeza que temos é a de que a saúde pública em Goiânia está um verdadeiro caos!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ARTIGO - Tempo de mudar

Fernando Henrique Cardoso
Sociológo, Cientista Político, Professor e ex-Presidente da República.

Novo ano, nova presidente, novo Congresso atuando no Brasil de sempre, com seus êxitos, suas lacunas e suas aspirações. Tempo de muda, palavra que no dicionário se refere à troca de animais cansados por outros mais bem dispostos, ou de plantas que dos vasos em viveiro vão florescer em terra firme.

A presidente tem um estilo diferente do antecessor, não necessariamente porque tenha o propósito de contrastar, mas porque seu jeito é outro. Mais discreta, com menos loquacidade retórica. Mais afeita aos números, parece ter percebido, mesmo sem proclamar, que recebeu uma herança braba de seu patrono e de si mesma. Nem bem assume e seus porta-vozes econômicos já têm que apelar às mágicas antigas (quanto foi mal falado o doutor Delfim, que nadava de braçada nos arabescos contábeis para esconder o que todos sabiam!) porque a situação fiscal se agravou. Até os mercados, que só descobrem estas coisas quando está tudo por um fio, perceberam. Mesmo os velhos bobos ortodoxos do FMI, no linguajar descontraído do ministro da Fazenda, viram que algo anda mal.

Seja no reconhecimento maldisfarçado da necessidade de um ajuste fiscal, seja no alerta quanto ao cheiro de fumaça na compra a toque de caixa dos jatos franceses, seja nas tiradas sobre os até pouco tempo esquecidos “direitos humanos”, há sinais de mudança. Os pelegos aliados do governo que enfiem a viola no saco, pois os déficits deverão falar mais alto do que as benesses que solidarizaram as centrais sindicais com o governo Lula.

Aos novos sinais, se contrapõem os amores antigos: Belo Monte há de vir à luz com cesariana, esquecendo as preocupações com o meio ambiente e com o cumprimento dos requisitos legais; as alianças com os partidos da “governabilidade” continuarão a custar caro no Congresso e nos ministérios, sem falar no “segundo escalão”, cujas joias mais vistosas, como Furnas (está longe de ser a única), já são objeto de ameaças de rapto e retaliação. Diante de tudo isso, como fica a oposição?

Digamos que ela quer ser “elevada”, sem sujar as mãos (ou a língua) nas nódoas do cotidiano nem confundir crítica ao que está errado com oposição ao país (preocupação que os petistas nunca tiveram quando na oposição). Ainda assim, há muito a fazer para corresponder à fase de “muda”. A começar pela crítica à falta de estratégia para o país: que faremos para lidar com a China (reconhecendo seu papel e o muito de valioso que podemos aprender com ela)? Não basta jogar a culpa da baixa competitividade nas altas taxas de juro.

Olhando para o futuro, teremos de escolher em que produtos poderemos competir com China, Índia, asiáticos em geral, Estados Unidos, etc. Provavelmente serão os de alta tecnologia, sem esquecer que os agrícolas e minerais também requerem tal tipo de conhecimento. Preparamo-nos para a era da inovação? Reorientamos nosso sistema escolar nesta direção? Como investir em novas e nas antigas áreas produtivas sem poupança interna? No governo anterior, os interesses do Brasil pareciam submergir nos limites do antigo “Terceiro Mundo”, guiados pela retórica do Sul-Sul, esquecidos de que a China é Norte e nós, mais ou menos. Definimos os Estados Unidos como “o outro lado” e percebemos agora que suas diferenças com a China são menores do que imaginávamos. Que faremos para evitar o isolamento e assegurar o interesse nacional sem guiar-nos por ideologias arcaicas?

Há outros objetivos estratégicos. Por exemplo, no caso da energia: aproveitaremos de fato as vantagens do etanol, criaremos uma indústria alcoolquímica, usaremos a energia eólica mais intensamente? Ou, noutro plano, por que tanta pressa para capitalizar a Petrobras e endividar o Tesouro com o pré-sal em momento de agrura fiscal? As jazidas do pré-sal são importantes, mas deveríamos ter uma estratégia mais clara sobre como e quando aproveitá-las. O regime de partilha é mesmo mais vantajoso? Nada disso está definido com clareza.

O governo anterior sonegava à população o debate sobre seu futuro. O caminho a ser seguido era definido em surdina nos gabinetes governamentais e nas grandes empresas. Depois se servia ao país o prato feito na marcha batida dos projetos-impacto tipo trem-bala, PACs diversos, usinas hidrelétricas de custo indefinido e serventia pouco demonstrada. Como nos governos autoritários do passado. Está na hora de a oposição berrar e pedir a democratização das decisões, submetendo-as ao debate público.

Não basta isso, entretanto, para a oposição atuar de modo efetivo. Há que mexer no desagradável. Não dá para calar diante da Caixa Econômica ter se associado a um banco já falido que agora é salvo sem transparência pelos mecanismos do Proer e assemelhados. E não foi só lá que o dinheiro do contribuinte escapou pelos ralos para subsidiar grandes empresas nacionais e estrangeiras, via BNDES. Não será tempo de esquadrinhar a fundo a compra dos aviões? E o montante da dívida interna, que ultrapassa um trilhão e seiscentos bilhões de reais, não empana o feito da redução da dívida externa?

E dá para esquecer dos cartões corporativos usados pelo Alvorada que foram tornados “de interesse da segurança nacional” até o final do governo Lula para esconder o montante dos gastos? Não cobraremos agora a transparência? E o ritmo lento das obras de infraestrutura, prejudicadas pelo preconceito ideológico contra a associação do público com o privado, contra a privatização necessária em casos específicos, passará como se fosse contingência natural? Ou as responsabilidades pelos atrasos nas obras viárias, de aeroportos e de usinas serão cobradas? Por que não começar com as da Copa, libertas de licitação e mesmo assim dormindo em berço esplêndido?

Há, sim, muita coisa para dizer nesta hora de “muda”. Ou a oposição fala e fala forte, sem se perder em questiúnculas internas, ou tudo continuará na toada de tomar a propaganda por realização. Mesmo porque, por mais que haja nuances, o governo é um só Lula-Dilma, governo do PT ao qual se subordinam ávidos aliados.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Tempo Novo se recria, surge o Tempo da Mudança

Johnathan Ferreira
www.twitter.com/johnathanfer

"A mudança é a lei da vida. E aqueles que confiam somente no passado ou no presente estão destinados a perder o futuro."
(John F. Kennedy)

A democracia progride a passos largos em Goiás a cada processo eleitoral em que participamos, e isso nos trás uma perspectiva bastante positiva quanto à credibilidade na legislação eleitoral goiana. É nítido que jamais presenciamos uma participação popular tão espontânea e de tão ato nível como nos últimos anos.

O resultado desse avanço democrático possibilitou que se assentasse definitivamente um crescimento social e econômico extraordinário em Goiás dadivado a um jovem governador chamado Marconi Perillo, governador este que revolucionou o modelo de gestão econômica do Estado que antes era gerida nos moldes pré-colombianos.

Neste impressionante crescimento se destacaram os programas sociais criados pelo Governo Marconi que atenderam com muita eficiência as carências, necessidades e anseios das famílias beneficiadas e que foram ampliados em seu segundo mandato como Governador de Estado. E se consolidando assim o Governo Tempo Novo.

Os programas sociais, que representaram de forma cabal um dos pontos fortes de seu governo, contribuíram radicalmente para a erradicação da pobreza, garantia evidenciada em nossa Carta Magna que foi assiduidamente trabalhada no Governo Marconi.

É curial salientar que outro fator do crescimento econômico que houve no Estado de Goiás se deve ao amplo desenvolvimento do setor industrial por meio do Produzir, onde foram aprovados cerca de mil projetos de expansão e implantação de novos empreendimentos e que totalizou investimentos de mais de R$ 10 bilhões, gerando mais de 100 mil empregos diretos em apenas dois anos. Essas empresas que aqui se instalaram transformaram a economia do Estado gerando e garantindo emprego e renda diretamente à população de 91 municípios goianos.

Outro importante fator foram os planos para facilitarem as negociações para as quitações debitárias entre as empresas privadas e o Estado, que ganharam novo sistema pulmonar possibilitando a retomada do caminho do desenvolvimento de forma saudável e garantindo a continuidade de sua função social.

Marconi Perillo, autor da travesticação salutar da economia goiana, demonstra que mais uma vez inovará em seu terceiro governo, não permitindo que a sua política seja transformada em mais do mesmo. Também não se limitando a solucionar somente problemas praxistas como educação, saúde e segurança pública, mas também se preocupando com a solução dos problemas da neo-sociedade como tecnologia da informação e planejamentos regionais específicos.

Marconi Perillo também tem se demonstrado bastante preocupado com os problemas enfrentados pela juventude, e entre as prioridades será o combate as drogas, em especial o “crack”. Um entorpecente químico que a cada minuto leva mais jovens para esse submundo, tornando-os verdadeiros zumbis humanos.

Mas sabemos que tão-somente o combate as drogas não trará resultados suficientes para mudar o quadro atual. É necessário investir maciçamente em educação e na profissionalização dos jovens, de forma que atuem como fatores preventivos. Isso possibilitará o acesso desses jovens à tão sonhada oportunidade.

De forma bem clara e harmônica, percebemos que o escopo deste governo será a busca incansável pela evolução administrativo-econômico e social, que resultará em um governo mais eficiente e melhor preparado para enfrentar e solucionar os problemas da sociedade contemporânea. Um governo forte e imponente diante da realidade do país, onde o populismo predomina e se sustenta nas desgraças sociais.

Convido todos a olharem para frente, olharem para o horizonte, para que tenhamos a cognição de que somos nós o instrumento deste avanço. Não devemos nos apegar apenas ao que foi feito, mas nos conscientizarmos que ainda há um longo caminho a seguir, rumo ao futuro, em direção ao progresso. É preciso corrigir o que está deficiente, melhorar ainda mais o poder econômico do Estado de Goiás.

Goiás hoje tem uma potencialidade de destaque e espelhada para o resto do país, e o reflexo disso foi o desejo dos goianos em legitimarem a volta de Marconi Perillo ao Governo do Estado porque sabemos que Goiás pode mais, os goianos querem mais, e juntos conquistaremos muito mais. O Tempo Novo evoluiu, chegou o Tempo da Mudança para fazer o melhor governo da vida dos goianos.

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